segunda-feira, 14 de abril de 2014

DIREITO DAS MÃES

Nota divulgada na rede social da presidenta Dilma Rouseff a respeito do desrespeito à autonomia da mulher explicitada no caso Adelir - Torres-RS



DIREITO DAS MÃES

O estado pode interferir na escolha do parto pela mulher? A resposta a esta questão é bem diferente para a Justiça do Rio Grande do Sul e para o Governo Federal.

Adelir Carmem Lemos de Goes, moradora de Torres (RS), foi obrigada pela justiça gaúcha a submeter-se a uma cesariana pelo argumento da obstetra de que a criança estava sentada e, além de outros motivos, corria risco de morte.

Mesmo sem nenhum exame comprovando a situação, a mãe foi levada de casa pela polícia e obrigada a realizar a cirurgia.

Em solidariedade à mulher, as Secretarias de Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres e o Ministério da Saúde publicaram nota apontado uma série de questões que envolvem os Direitos Humanos na Saúde.

Segundo os órgãos, a mulher tem o direito de escolher como será o parto de seu filho, a posição do parto, e quem deve acompanhá-la nesse momento.

"Isso é Lei no Brasil. A não observância dessas questões – e outras – se configura em flagrante violação de direitos", ressaltou a nota do governo federal.

A atenção obstétrica humanizada e segura é, inclusive, foco de ação do governo por meio da Rede Cegonha.

Por ela, a atenção à mulher é qualificada e foi possível assisti-las em questões como a articulação do planejamento reprodutivo, o cuidado à gravidez, parto e puerpério, e a atenção à criança, do nascimento até os dois anos.

Saiba mais em http://bit.ly/1eEFGcI e conheça também a história de Adelir emhttp://bit.ly/1gwbd11



Vigília em Defesa da Autonomia da Mulher,
motivada pelo caso Adelir.
Foto: Lucas Melo

Nenhum comentário:

Postar um comentário