Tantas circulares de cordão, que parecia um ioiô. :)
Agora a hora do ativismo, depois de ter sido honrada por esta mulher de força para estar junto no nascimento de sua primeira filha: que TODOS os hospitais públicos se adequem à realidade da humanização do parto que já se faz presente no Espaço Aconchego do IMIP, o 'PPP'. O espaço é pequenininho, uma gota de humanização em um oceano de violência obstétrica, mas o espaço está lá, garantido, mostrando serviço. Alguns pequenos ajustes ainda são necessários, mas o caminho já foi aberto. As pessoas que atuam na assistência ao parto lá foram deliciosamente envolvidas pela humanização do parto. E esse caminho é o caminho certo: o caminho de respeito à mulher como uma PESSOA que ela é. Gratidão a Carol, Priscila e tantas outras que mostraram que uma assistência diferenciada e focada no bem-estar da mulher pode ser possível no nosso SUS.
O apoio na triagem do IMIP.
Aos 'episiotomistas' de plantão, gostaria de informar que não, ela não teve uma ~laceração que uniu vagina e ânus~, como gostam de acreditar que SEMPRE acontece em parto normal. Apenas uma pequena laceração de primeiro grau (só mucosa, sem envolvimento muscular), 3 pontinhos apenas, que só foram necessários por causa do sangramento (porque se não estivesse sangrando, essa sutura seria repensada/dispensada). Se fosse feita uma episiotomia 'preventiva', o estrago teria sido MUITO maior, você sabem que quando se envolve músculo a coisa muda de figura. Repensem seus conceitos, por favor, e parem e cortar os períneos das mulheres sem necessidade.
Massagem com bolinha, já no Espaço Aconchego (PPP) do IMIP
Agradecendo profundamente à queridíssima amiga Leila Katz pela disposição em lutar pelos direitos das mulheres no nosso sistema público de saúde, e pela disponibilidade e coração entregues à causa, sempre - e para sempre.
Liberdade de movimentação e escolha
das posições mais confortáveis para ela.
E, principalmente, desejar do fundo do meu coração que todas as usuárias do SUS adquiram o empoderamento que Anne adquiriu. A mulher SABIA o que queria, e isso fez A DIFERENÇA no nascimento de Yanoã. Nós, do Ishtar - Recife, acreditamos que esta mulherada é quem vai fazer a verdadeira revolução da humanização do parto.
Anne bastante serena, em pleno trabalho de parto.
Ainda me emociono com a beleza do momento e com a força de minha querida Anne.
Amamentação na primeira hora
Pois é, NÓS PODEMOS! E podemos pelo SUS!!!
Uma Doula orgulhosa pela certeza da força
intrínseca de todas as mulheres.
Portanto: DEIXEM AS NOSSAS MULHERES PARIREM EM PAZ, POR FAVOR. É SÓ DISSO QUE ELAS PRECISAM: APOIO E SOSSEGO.
A mamãe Anne cansada, orgulhosa, poderosa e feliz.
A filha Yanoã serena, curtindo o calor do contato pele a pele,
que é tudo o que ela precisa neste momento.
Em visita pós-parto, trocamos de filhas por instantes. <3
A pequena Yanoã hoje, completando seu primeiro mês de vida. <3
Aí eu pergunto: Como não morrer de AMOR pelo meu trabalho como Doula?
Que lindo , gostaria de saber como ter um parto assim estou com 38 semanas tive uma gravidez tranqüila sem nenhum risco, é só chegar no IMIP em trabalho de parto e solicitar ir para esse espaço como faço? É minha segunda gestação a 1 foi a 10 anos cesariana pois minha filha estava na posição pélvica, agora quero ter um parto natural .
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